terça-feira, 12 de abril de 2011

Telefonema...

-Alô?!

-E ai, como você tá?

(Aos pedaços. Certamente uma pilha de fragmentos espalhados
em um fluido de pensamentos. Não sei o que fazer, aliás, tenho
refletido bastante e um fervilhão de idéias pertubam minha provável
decisão. Teus olhos ainda não chegaram à se infiltrar aos meus para
ser capaz de desvendar-me. Não digo que sou uma icógnita! Muito menos
pretenderia ser! Humana acima de tudo, queria realmente te dizer tudo
que se passa dentro de mim, mas nem eu mesmo sei...
Queria te dizer também o quanto me sinto viva ao saborear as coisas
simples da vida. É como se o mundo parasse, voltasse a minha infância
ou então outro qualquer momentos de felicidade comparável ao que sinto,
apenas para deleitar-me como em uma canção.
Quero viver intensamente cada minuto! Não sei ainda como...
Tudo nesse momento parece difícil, tanto quanto confuso,
como uma figura abstrata criada em péssima inspiração...
Também queria te dizer que essa capa que me reveste somente
aparenta ser blindada em algumas raras situações,
sempre guardou um ser tão frágil ao ponto de não conseguir
um tratado de paz em minha guerra interna, nessa dor de alma.
Mas, se é para felicidade de outro, abstenho a minha).

-Tô bem...

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