Nem precisa ter tanta força.
Um suave sopro, talvez.
Algo que me mexa, que abale estruturas. Que me tire do
lugar ou que me tire do sério. Nem que seja um empurrão.
Algo que me faça sentir viva de novo, que resgate O meu gosto.
O meu elo.
O meu Eu.
Algo surpreendente ou talvez nem tanto assustador,
apenas diferente das mesmices diárias.
É preciso um sopro ou até mesmo um litropara encher ou então transbordar
uma vida vazia.